segunda-feira, 30 de abril de 2012

Drº Indíveri Colucci, nascido em 8 de Dezembro de 1879 e falecido em 1988

Quero aqui postar uma homenagem a um Senhor que conheci pessoalmente e que tratou de mim faz anos. Depois de três meses internada num hospital de onde saí muito debilitada e com os intestinos sem funcionar, tive conhecimento deste Senhor que procurei e me ajudou em poucas semanas, pena tive que o sistema não me tenha deixado continuar a seguir sempre a mesma linha na saúde. Conheci-o aos 93 anos e consegui com ele o que levei anos a tratar em vão na medicina dita "cientificamente provada", pena que mais tarde a tenha abandonado certamente não estaria como voltei a ficar anos mais tarde pela mão da "cientificamente provada medicina", que venham ao mundo muitos Drsº Indíveri Colucci|

 Conceição Ramos. 



"Seja qual for a crítica que se possa ou deva fazer hoje ao método terapêutico e aos princípios neo-hipocráticos de Indíveri Colucci, nascido em 8 de Dezembro de 1879 e falecido em 1988, com 109 anos de idade, todos teremos que reconhecer quanto lhe deve a medicina natural portuguesa.

Ele não foi o pioneiro mas foi o que mais batalhou - mais anos e com mais força - a favor do grande princípio hipocrático de que a natureza é que cura.

Não foi o pioneiro e o precursor, mas foi aquele que lutou, durante décadas, contra o obscurantismo dos que o acusavam de obscurantista e charlatão. A Ordem dos Médicos instaurou-lhe mais de 10 processos por charlatanismo e nem um só conseguiu ganhar.

A defendê-lo, Colucci tinha os milhares de doentes que curou ao longo dos anos.

Lembrá-lo e estudar-lhe a obra (ainda válida em muitos e variados aspectos) é o mínimo que se pode esperar da actual classe terapêutica.

Dialogar com os livros que ele deixou, ampliar-lhe as hipóteses de trabalho, submeter a sua doutrina à prática, prolongar, de maneira criadora, o sistema por ele preconizado - é a melhor homenagem a prestar-lhe.

Nos últimos anos de vida, empenhou-se em transformar o Instituto de Paço de Arcos, em uma escola de medicinas alternativas. O projecto fora apresentado ao ministro da saúde de então: uma escola, um hospital e uma clínica.
Colucci pensou que, em Portugal, um bom projecto e uma boa intenção, bastariam para vingar. Onde ele se foi meter. Aquilo de que qualquer governo de bom senso se poderia orgulhar, sofreu todos os boicotes possíveis e nunca foi avante."

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