quinta-feira, 31 de março de 2011

sexta-feira, 12 de Setembro de 2008 Aqui estou como prometi... Sinto comichão pelo corpo...

Escrevi este texto e não publiquei  em sexta-feira, 12 de Setembro de 2008. No entanto tudo o que escrevi pode ser útil aqueles que um dia se sentiram como eu, sem ninguém para os ajudar e que conseguiram no meu blog, encontrar uma luz ao fundo do túnel. Estes e outros textos que escrevi e não publiquei bons ou maus serão publicados pois retratam um dos piores momentos da minha vida, a ignorância da medicina em certas matérias, o que as pessoas sofrem e o quanto são injustiçadas por pessoas que prometeram salvar vidas, e não só... por todos os que são nossos amigos enquanto estamos bem e saudáveis com emprego, fazendo convites para um jantarzinho de grupo ou mesmo uma matiné para confraternizar e o dia em que não podes mais fazê-lo nem consegues explicar o que é desconhecido para as pessoas só conseguimos nos fechar em nós próprios e centralizar todas as nossas forças para combater a doença que muitas vezes é apenas um sintoma de outra...mas nem sempre.


Aqui estou como prometi...sinto comichão pelo corpo todo porque ontem fui dar a vacina e fico assim. Enfim! Sinto-me mal mas mais animada, estou sempre a sentir mal estares diferentes...parece que estou louca aos olhos dos outros, mas não estou. Isto é mesmo assim nunca se está bem e os sintomas estão sempre a mudar, é preciso ter nervos de ferro...o que é difícil e vêm sempre as duvidas de que será mais outro problema e lá vamos fazer o despiste. Mais analises e analises exames e exames. Haja força física e psicológica e principalmente dinheiro...muito dinheiro ou então é melhor esperar sentada pelo fim que ele virá rápido.
O difícil é a família e os amigos sempre a perguntar se estou melhor e até mesmo a achar que me afastei, com comentários do tipo " isso não será psicológico?" ou "não penses em doenças que atrai" etc.
Fico com vontade de mata-los e deixo mesmo de dar noticias, que fazer? Como se pode esquecer um drama que se vive todos os dias?
Estou encontrando apoio naqueles que têm o mesmo que eu, e estão melhores, graças a Deus esses entendem o que eu estou passando e dão-me força.
Engraçado que ás vezes pessoas que nem sequer conhecíamos se transformam em bons amigos enquanto a família que temos nem sempre nos apoia, porque não entendem o que temos.
Se a palavra fosse SIDA ou CANCRO ou HEPATITE ou TUBERCULOSE, todos achavam que eu estava muito doente, assim com esta maldita doença gravíssima ninguém compreende o quanto se sofre. Bem mas isso já lá vai! Quem entende entende, quem não entende passou...
Vira-se a página...
A dieta rigorosa que estou fazendo sai cara mas estou-me dando bem ainda, pior é que terá de ser pelo resto de minha vida...pelo menos todas as pessoas que passaram por isto e estão melhores cada vez que abusam pioram logo. Continuam a ir sempre ao imunologista fazer a vacina e ser controladas e a homeopatia.
O nosso corpo e a nossa saúde é algo de precioso, lamento mas vou ter de dizer que nunca mais vou confiar num médico, nada faço sem antes estudar o caso, pois por incompetência médica é que eu estou assim! Porque? Fica para amanhã, agora vou dormir...

Lisboa na voz de Paulo Gonzo - Sete Colinas

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Verão aproxima-se, por isso cuidado com a candidiase

Saiba mais sobre fungos, médicos pouco ajudam e alguns nada sabem. Com a aproximação do verão a situação pode agravar. Meu site tem a finalidade de ajudar pessoas que sofrem deste problema no escuro e no medo. Aqui eu escrevo não só pelo que tenho passado como pesquisado pelo mundo e todos os conhecimentos adquiridos por mim e de sites médicos de outros países. Entre no site abaixo e informe-se.


http://delas.ig.com.br/saudedamulher/verao+favorece+recidiva+de+candidiase/n1237899485966.html

Portugal em Fotos

Visite Portugal em Fotos veja as minhas imagens e a de outros fotógrafos, aproveite e aprecie a beleza do nosso País.
http://portugalemfotos.com.pt/pt/perfil/ramos/

terça-feira, 15 de março de 2011

Na Primavera vêm as depressões? “Antidepressivos naturais”

“Antidepressivos naturais” ajudam a curar tristeza e depressão leve

Tristeza, desânimo, depressão: quando as coisas começam a tornar-se sombrias ou fica mais difícil levar a vida, é preciso procurar ajuda. Normalmente, a melhor estratégia é combinar diferentes medidas -por exemplo, uso de remédios ou substâncias com princípios activos, medidas de auto cuidado (como alimentação adequada e prática de exercícios) e apoio psicoterápico. Em caso de depressão intensa, que, diferentemente da tristeza comum, é doença, o uso de medicamentos sintéticos pode ser indicado.

Mas, para depressão leve ou moderada, há opções de antidepressivos naturais que podem ter efeito. A Folha relacionou dez desses itens, que podem levantar o ânimo ou ajudar no tratamento da depressão. Oito deles têm algum grau de evidência -como critério, foram utilizadas meta-análises (revisões de vários estudos) da organização Cochrane, rede global dedicada à revisão de pesquisas na área de saúde. Dois são controversos e precisam de mais estudos sobre sua eficácia e segurança.

Exercícios

O exercício estimula a secreção de endorfinas, que causam sensação de bem-estar. “Além disso, melhora a circulação e a oxigenação do cérebro. E tem efeitos indirectos em sintomas ligados à depressão, como a qualidade do sono”, diz Frederico Navas Demetrio, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Em geral, acredita-se que os exercícios de maior intensidade sejam mais eficazes. Mas, na revisão de 25 estudos feita pela organização Cochrane, que confirmou que a actividade física melhora os sintomas de depressão, os pesquisadores afirmaram que não há evidência sobre qual tipo de exercício é mais eficaz. O que costuma funcionar melhor é praticar uma actividade física que dê prazer.

5 HTP (hitroxi-triptofano)

O triptofano é um aminoácido essencial, encontrado especialmente em alimentos proteicos, como carnes e lacticínios (nozes e castanhas; leguminosas como feijões, soja, lentilha; cereais integrais; açúcar mascavo; frutas secas; frutas como banana, pinha e abacate; sementes de gergelim e girassol; amendoim e tâmaras são saídas para quem não quer ingerir nem carne nem lacticínios. Só tome o cuidado de incluir várias dessas opções ao longo do dia. Quanto mais variada a alimentação, melhor). Não é produzido pelo corpo e precisa ser adquirido via alimentação. Esse aminoácido leva à produção de serotonina, neuro-transmissor relacionado ao prazer e ao bem-estar.

Por isso, a suplementação de 5 HTP pode ser usada em alguns casos de depressão e tristeza. “É mais indicado para quem tem a deficiência do nutriente, causada, por exemplo, por dietas vegetarianas pobres em proteínas. Uma alimentação equilibrada supre as necessidades de triptofano”, diz Vânia Assaly, endocrinologista e nutróloga, membro da International Hormone Society.

Para ela, o suplemento age especialmente na melhora do sono, na redução da voracidade nocturna e em transtornos leves de humor. Os suplementos dietéticos de 5 HTP são produzidos principalmente a partir de uma planta africana, a Griffonia simplicifolia.

Em uma meta-análise, pesquisadores da Cochrane encontraram evidências de que o 5 HTP é melhor do que placebo para aliviar sintomas da depressão. Notaram, porém, que a maioria dos estudos não atingiu todos os critérios de qualidade e que mais pesquisas devem ser feitas para verificar possíveis efeitos adversos.

Segundo Frederico Demetrio, do HC, os primeiros estudos com 5 HTP foram interrompidos porque seu uso provocou dores musculares, mas elas foram atribuídas a impurezas no produto utilizado. “Em tese, o 5 HTP de boa qualidade, purificado, pode funcionar.”

Porém, o 5 HTP pode interagir com antidepressivos sintéticos, levando à concentração excessiva de serotonina. É contra indicado, ainda, para pacientes com tumores malignos ou doenças cardiovasculares.


Meditação

gettyimages

Estudos mostram que a meditação produz mudanças no cérebro, como a redução ou o aumento da actividade de certas regiões. “A hipótese é que reduza hormônios como o cortisol, diminuindo a ansiedade, e promova liberação de endorfinas, ligadas à sensação de prazer”, diz José Roberto Leite, coordenador da unidade de medicina comportamental da Unifesp.

Em 15 pesquisas analisadas pela organização Cochrane, pessoas que meditaram apresentaram melhora da depressão em comparação com as que não fizeram nenhum tratamento. O estudo concluiu que a técnica tem potencial para ser o tratamento inicial do problema, especialmente para pessoas jovens, com o primeiro episódio de depressão ou com quadro considerado bem leve.

Para Leite, os maiores cuidados devem ser tomados com pessoas com tendências auto destrutivas, como pensamentos suicidas. “São casos em que é preciso muito acompanhamento, e a meditação não pode ser o tratamento principal.”

Ele diz que, em geral, a meditação é uma técnica eficaz e de baixo custo para diminuir os sintomas e reduzir as reincidências do distúrbio. Para ter efeito, ele recomenda que seja praticada, no mínimo, quatro vezes por semana. “No início, a pessoa pode praticar por cinco a oito minutos. Em uma semana, ela já consegue meditar por dez minutos e vai aumentando gradativamente até chegar a 30 minutos, o que é suficiente para obter os efeitos”, diz Leite.


Fototerapia

A exposição à fonte de luz artificial intensa é um tratamento comprovado para a depressão sazonal -que ocorre no inverno, quando o período de luz solar diminui. É frequente em países mais distantes do Equador, em que os dias se tornam muito curtos nos meses frios. No Brasil, é menos comum.

Na fototerapia, uma lâmpada fluorescente de pelo menos 2,5 mil lux (unidade de medida de luz) é colocada perto dos olhos da pessoa, sem que essa precise olhar directamente para a lâmpada. As sessões duram cerca de 30 minutos por dia.

Segundo Rubens Pitliuk, neuropsiquiatra do hospital Albert Einstein, a fototerapia também pode ajudar em outros casos de depressão, se os sintomas pioram em dias cinzentos.

Uma revisão de 20 estudos concluiu que traz benefícios discretos, mas promissores, também para casos de depressão não sazonal, quando usada com outros tratamentos.

É possível adquirir aparelhos de fototerapia para uso em casa, mas deve haver orientação médica. Também é importante usar aparelho que não emita raios ultravioleta.


Suplementos de vitaminas B12 e B9 (ácido fólico)

Tem algum vegan triste aí? É bom averiguar os estoques de B12. Comprar alimentos fortificados é uma boa solução, como leite de soja, achocolatados, levedo de cerveja, creme vegetal (como Becel), etc.

As vitaminas B12 e B9 são essenciais para a fabricação de diversos neuro transmissores e actuam como modulares dos sistemas neurológico e hormonal. Em pessoas deprimidas, pode ser observada uma diminuição dos níveis desses nutrientes presentes no sangue.

A suplementação dessas vitaminas pode aliviar sintomas de depressão e potencializar efeitos de medicamentos antidepressivos. Costuma ser indicada para pacientes com sintomas de deficiência nutricional e alcoólatras (que normalmente apresentam deficiência de nutrientes e, em especial, falta de vitamina B 12).

Uma análise de estudos realizada pela Cochrane, envolvendo um total de 151 pessoas, indicou que o uso de vitamina B9 (ácido fólico) em conjunto com outros tratamentos diminui o grau de depressão dos pacientes. No entanto, os estudos não mostram se o efeito ocorre tanto em pessoas com deficiência do nutriente quanto nas com níveis normais de vitamina B9.

Em caso de desânimo ou tristeza não patológica sem causas aparentes, pode ser investigada a falta dessas vitaminas por meio de exame de sangue. Nessa circunstância, a suplementação pode ser suficiente.

Nos casos de depressão, é necessário corrigir a deficiência, se constatada, mas a suplementação é considerada um adjuvante do tratamento, e não o foco principal.

Em pacientes que não estão respondendo aos tratamentos, é recomendado checar os níveis dessas vitaminas encontrados no sangue e a suplementação pode auxiliar na obtenção de resultados.

Aparentemente, não há efeitos adversos e interacções medicamentosas com o uso de suplementos de vitaminas B9 e B12. O excesso desses nutrientes no organismo é eliminado naturalmente pela urina.


Erva-de-são-joão

O extracto da erva-de-são-joão (Hypericum perforatum L) é um dos chamados antidepressivos naturais mais estudados. Porém, seu mecanismo de ação ainda não está totalmente esclarecido. “Aparentemente, seus princípios activos têm acção semelhante à dos [medicamentos sintéticos] inibidores da recaptação de serotonina”, diz Frederico Demetrio, do HC de São Paulo.

A serotonina é um neurotransmissor que modula o humor e provoca bem-estar. Baixos níveis da substância estão relacionados aos quadros de depressão. Os inibidores de recaptação aumentam a disponibilidade da serotonina no sistema nervoso central.

Uma meta-análise feita pela organização Cochrane concluiu que o extracto de erva-de-são-joão tem efeito superior ao do placebo e similar ao dos medicamentos sintéticos no tratamento de depressão leve a moderada. Foram analisados 29 estudos, que incluíam, no total, 5.489 pacientes.

Os autores ressaltam que, como há grande variedade de produtos à base de erva-de-são-joão no mercado, os resultados só são aplicáveis para as preparações testadas nos trabalhos incluídos na meta-análise. “É preciso usar extracto de qualidade com as concentrações adequadas dos princípios activos da planta”, diz Demetrio.

Segundo o psiquiatra, o uso e a dosagem devem ser indicados e supervisionados por médicos, e os efeitos começam a ser percebidos após duas semanas, aproximadamente.

O mais importante é saber que a erva-de-são-joão interage com outros medicamentos e não pode ser usada com alguns deles. “O uso associado a outros antidepressivos, por exemplo, pode levar à síndrome serotoninérgica [concentração excessiva de serotonina], que causa de mal-estar a alucinações”, afirma Demetrio.

O mesmo pode ocorrer com alguns remédios usados para emagrecimento.

O extracto também diminui a absorção de remédios anticoagulantes e de algumas drogas quimioterápicas, prejudicando o tratamento.

Entre os efeitos adversos, a erva-de-são-joão pode aumentar a fotossensibilidade -causando manchas e eczemas na pele com a exposição à luz- e causar secura na boca e constipação intestinal.

Acupuntura

gettyimages

A acupuntura busca reequilibrar a chamada “energia vital” por meio da estimulação de pontos específicos do corpo. A depressão, dentro dessa perspectiva, é entendida como um desequilíbrio no fluxo energético entre os órgãos. Restaurar esse fluxo e a saúde geral do indivíduo é uma estratégia para lidar com estados de desânimo.

Martius Luz, do setor de medicina chinesa e acupuntura da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz que, além da restauração de energia, acredita-se que a acupuntura gere respostas no sistema nervoso central que estimulam a produção de serotonina.

Embora não existam estudos suficientes para comprovar essa teoria, há pesquisas populacionais indicando que as pessoas propensas a usar técnicas de medicina complementar obtêm resultados no tratamento da depressão com acupuntura.

Uma revisão de sete estudos envolvendo 517 pessoas avaliou que não há evidência de que os medicamentos sintéticos sejam melhores do que a acupunctura para diminuir os sintomas de depressão. Por outro lado, os pesquisadores dizem não ter dados para concluir sobre a eficácia da acupunctura por si só.

Para Luz, a acupunctura pode ser usada isoladamente ou com outros tratamentos. O suporte emocional, como a psicoterapia, é importante para o sucesso do tratamento.

Os efeitos começam a surgir após cerca de cinco aplicações, mas podem demorar mais, dependendo da saúde geral e do grau de depressão do paciente. “Para alguns, são necessárias 15 aplicações”, afirma Luz.

http://reinovegetal.wordpress.com/2009/07/16/antidepressivos-naturais-ajudam-a-curar-tristeza-e-depressao-leve/

segunda-feira, 14 de março de 2011

Efeito das alterações climaticas na Pele.

"É muito importante que as pessoas sejam esclarecidas e não vivam de olhos tapados, esperando que um remédio ou médico qualquer, resolva seus problemas de saúde, quando eles não sabem tratar o que não tem tratamento, e pelo menos nos próximos tempos duvido que venha ter, a não ser que o planeta volte a ser habitavel para  os seres vivos". A cada dia, mais pessoas estão ficando doentes, e procurando ajuda junto dos médicos, que nada ou quase nada conseguem resolver, e tomando remédios que mais nada fazem senão piorar sua condição de vida ou afectando outros órgãos. As alterações climatéricas estão causando muito mal, principalmente a quem tem problemas do sistema imunitário 

Efeitos das Alterações climáticas na PELE

Fonte: Laboratório ISDIN

Muda-se o tempo... mudam as doenças.
Sabemos dos malefícios que as radiações solares em excesso têm na saúde das pessoas, pois podem provocar várias doenças, entre as quais o cancro da pele. Mas, como próprio clima está a mudar, será que estas alterações representam, também elas, um novo risco para a pele? Isso mesmo foi questionado por dezenas de profisionais, entre os quais dermatologistas, físicos, químicos, farmacêuticos e meteorologistas, que participaram num encontro do Grupo Espanhol de Fotobiologia, realizado no passado mês de Fevereiro, que contou com o apoio da Academia Espanhola de Dermatalogia. As conclusões não foram animadoras: a evolução das doenças da pele também estão relacionadas com as alterações registdas na camada de ozono.
Aquecimento global
O aquecimento global é um dos resultados mais visíveis das mudanças climáticas, pois os últimos 11 anos estão entre os 12 mais quentes desde que se começou a medir as mudanças de temperatura, em 1850. A actividade humana, e sobretudo os gases com efeito de estufa, deram lugar a um período invulgar de aquecimento global. A temperatura aumentou quase um grau (0,74¢ª C) nos últimos 100 anos, tendência que quase duplicou nos últimos 50 anos (0,13¢ª C por década). A principal causa do aquecimento global é a emissão de gases com efeito de estufa. O aumento das suas emissões levou a um reforço da radiação, uma vez que os gases com efeito de estufa devolvem (por radiação) parte da energia emitida pela superfície terrestre.
Riscos para a pele
- Prevê-se que as alterações climáticas originarão um aumento da temperatura, uma diminuição da humidade e possivelmente um aumento da radiação solar – factores que influenciam a saúde da pele. Aproximadamente 60% das mulheres e 40% dos homens têm a pele sensível. Assim, o aumento da temperatura leva a que a percentagem das pessoas com a pele muito sensível seja maior.
- As alterações do clima também podem alterar a distribuição de certas espécies transmissoras de doenças, como os mosquitos, e favorecer a dispersão de doenças, como a dengue. O valor ideal de humidade é de 50-70%. A sua diminuição pode provocar xeroses, dermatoses de baixa humidade, favorecer o aparecimento de rugas e o aumento do número de alergias.
- A exposição prolongada a ambientes quentes e secos pode causar o aparecimento da pele seca e descamativa – doença conhecida por xerose – que é acentuada no caso de já se ter alguma doença caracterizada por pele seca, como a dermatite atópica, doença muito comum.
- Uma das consequências da diminuição da humidade é o aparecimento de uma série de quadros genericamente conhecidos como a dermatose de baixa humidade – caracterizada por pele seca e vermelha nas zonas do corpo usualmente descobertas. A comichão intensifica-se à tarde e desaparece com o aumento da humidade. Embora sejam lesões pouco visíveis, causam algum incómodo a quem delas padece. É muito frequente entre quem trabalha com computadores, em escritórios, recepcionistas, pilotos, etc...
- A pele seca é mais frequente nas mulheres, já que a sua pele é mais delicada. Por regiões, a pele seca afecta mais as zonas do interior do país, sobretudo nos últimos meses da Primavera, e durante o Verão.
- As rugas podem acentuar-se em ambientes secos: alguns estudos demonstram que, em apenas 30 minutos, podem-se modificar as rugas finas se houver uma alteração nos níveis de humidade.
- A alteração da função barreira da nossa pele permite que os agentes externos penetrem no nosso organismo dando lugar a diversas alergias. Esta função barreira pode deteriorar-se em condições de baixa humidade, tornando-nos assim mais sensíveis.
- Os processos alérgicos incluem a sensibilidade de contacto ou dermatite atópica, uma doença muito comum nos países desenvolvidos que ocorre principalmente nas crianças e que altera a função barreira da pele, facilitando a entrada de alérgenos, provocando, entre outras coisas, alergia a alguns alimentos, asma, renite.
- O aumento da exposição solar, os solários e a diminuição da camada do ozono são as três causas do aumento da incidência do cancro cutâneo.
- A exposição solar em excesso pode provocar diferentes tipos de cancro de pele e alterações na imunidade.
- O aquecimento global também traz consigo mudanças de comportamento, que fazem aumentar o número de cancros da pele, já que, se a temperatura aumenta, há uma maior exposição ao sol e usamos menos roupa, ou seja, estamos menos protegidos.
- O número de cancros da pele aumentou nos últimos anos e calcula-se que a diminuição da camada do ozono, depois da implementação de diversos protocolos como o de Montreal, pode favorecer o aumento do cancro cutâneo, sendo previsível este aumento de 5% na Europa e 10% na América no ano de 2050.
- A radiação ultravioleta provoca também alterações na imunidade, afectando sobretudo duas doenças: o herpes e o papilomavírus. Neste caso, a coexistência da infecção e a alteração genética da imunidade (originada pelo Sol) favorece o aparecimento de cancro na pele. Nos indivíduos que recebem tratamentos que afectem o sistema imunitário, como quimioterapia ou radioterapia, é fundamental o uso quotidiano de fotoprotectores para uma protecção dos raios ultravioleta.
- Os poluentes gasosos e as partículas suspensas podem originar o que se conhece por “Síndrome do Edifício Doente”, que afecta 20 a 40% dos utilizadores do edifício durante a sua estadia no mesmo. Tratam-se de edifícios grandes, geralmente nas periferias da cidade. Os sintomas, que desaparecem durante o fim-de-semana, são irritação nos olhos, na garganta e na pele, cefaleias, tonturas, náuseas, cansaço mental e dificuldade de concentração.
Previsões do 4º relatório do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas
- Prevê-se um aumento da temperatura global superior a 2¢ª C, no final do século XXI, mas que supera os 4¢ª C nos cenários onde há uma utilização massiva da energia proveniente de combustíveis fósseis.
- A juntar ao aquecimento global, está a observação, nas camadas baixas da atmosfera, do arrefecimento da estratosfera (onde se situa a camada do ozono que filtra parte da radiação solar ultravioleta). Isto poderá prejudicar a camada do ozono e fazer retardar a regeneração, o que poderá ter como consequência a limitação da emissão de CFS estipulada no Protocolo de Montreal (1987).
- Outro aspecto a ter em conta é a diminuição da precipitação no sul da Europa como consequência das alterações climáticas. Esta diminuição pode alcançar os 20% no Verão. Isto supõe que, além de intensas ondas de calor nesta estação, poderá haver episódios de humidade relativa muito baixa em zonas do interior da Península Ibérica. A Camada do Ozono e o Índice UV (UVI).
- A camada do ozono filtra principalmente a radiação solar ultravioleta B. Esta radiação é muito pequena, mas produz efeitos muito negativos sobre a pele e é por isso objecto constante de estudo. Os valores do índice UV para a nossa latitude no Verão atingem um valor máximo superior a 10 ao meio-dia, o que representa para uma pele normal uma reacção de vermelhidão (eritema) para uma exposição de 15 minutos. As horas centrais do dia são as menos recomendáveis para uma exposição ao sol.
- O Índice UVI depende da capacidade de atenuação da atmosfera à radiação UVB. Influencia pois, para além do local geográfico considerado, a camada do ozono, a contaminação, a nublosidade, a reflexão do solo, a pressão e a temperatura. Uma vez que as alterações climáticas afectam estas variáveis, afectam também a radiação solar ultravioleta. O ozono é o aspecto em que é necessário ter mais em conta a evolução futura do UVI.
- As diferentes medições à camada do ozono revelam que há uma tendência para a sua diminuição desde os anos 80, facto que se repercute na radiação ultravioleta que chega até nós. Não obstante, a deterioração da camada do ozono provavelmente diminuiu devido às medidas adoptadas graças ao protocolo de Montreal.

- As alterações climáticas e as suas repercussões na camada do ozono podem retardar, ou mesmo anular, a sua possível regeneração e assim afectar os valores do índice UV. Como enfrentar estes problemas Para enfrentar estas consequências, é necessário, entre outros factores, manter a pele hidratada, protegermo-se do sol com o uso de fotoprotectores, óculos de sol, t-shirts, chapéus e controlar a humidade nos locais de trabalho.
Fonte: Laboratório ISDIN

quinta-feira, 10 de março de 2011