É com alguma tristeza que percorro as ruas de minha cidade, Faro.
Uma Cidade quase morta, que mais parece um cemitério.
Uma cidade fantasma em pleno Julho. Lojas fechadas cuja as luzes das montras iluminavam as ruas noutros tempos, aos candeeiros que...um sim um não, encontra-se desligado e a luz muito fraca, a baixa da cidade nem no tempo da ditadura de que tantos falam era assim , ou seja, uns 40 anos atrás o nosso pais, a minha cidade, no seu geral era bem mais aprazível e creio que se o Salazar ressuscitasse agora... morria logo a seguir, tanta foi a porcaria que, um após outro governo se fez neste País com a predominância nos governos do PSD e sem tirar a culpa aos do PS. Bem sei que era miúda, mas tenho a recordação bem presente de gentes na rua com algum avontade, passeando devido ao calor e muitas sentadas nos bancos dos jardins, outras... nas esplanadas, espalhadas pela cidade. Ir-se para a rua não é bem um ato de gastar dinheiro, pode ser sim, uma necessidade de se ver outros seres vivos e confraternizar. Sinto também um espírito de tristeza, pois pobreza não significa estar encarcerado entre quatro paredes fervendo e sem abrir janelas com 40º de temperatura devido ao medo ou sei lá a quê.
Música podia desfilar pelas ruas ao invés de fugir das ruas trazendo assim um espírito de alegria e descontração ao povo, e não este estado de tristeza e depressão.Quem sabe um estado menos grave de depressão e loucura, que se começa a fazer sentir nas cidades no seu geral. Musica nas ruas, teatro de rua e todos aqueles que sabem e gostam este tipo de artes, ajudarem um pouco mais a não deixar o povo e o País cair nesta debilidade mental... 
Sem comentários:
Enviar um comentário